sexta-feira, 18 de julho de 2008

LINK: ANIMAÇÃO DE MARCELO RIBEIRO

AVENIDA RIO BRANCO: QUADRO A QUADRO


LINK: ARTIGO

O PROCESSO CRIATIVO DE PEDRO BANDEIRA: POR ELE MESMO


LINKS: SITES DE DANIEL MUNDURUKU



LINK: ARTIGO

UMA LEITURA DE A ÁRVORE DOS GINGONGOS, DE MARIA CELESTINA FERNANDES

FOTOS: V ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL NA UFRJ

ILUSTRADOR MARCELO RIBEIRO





Marcelo Ribeiro - formado em Desenho Industrial pela UFRJ, mestre e doutorando em Design pela PUC-Rio.
Realizou o desenho animado Avenida Rio Branco: quadro a quadro selecionado pelo Prêmio Petrobras (CurtaMetragem Mídia Digital).
Entre os livros que ilustrou, algumas publicações foram consideradas 'Altamente Recomendáveis' pela FNLIJ.

FOTOS: V ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL NA UFRJ

ESCRITORA ANGOLANA MARIA CELESTINA



Maria Celestina Fernandes, autora de A Árvore dos Gingongos, nasceu no Lubango, em setembro de 1945, e tem descendência quimbunda. Foi para Luanda com os pais criança ainda; nesta cidade cresceu e completou os estudos secundário e superior. Viveu, portanto, o final do tempo da colonização portuguesa em Angola. Presenciou toda a guerra contra os portugueses colonizadores, que teve início em 1961 e durou até a independência proclamada em 11 de novembro de 1975. Também vivenciou a guerra civil em seu país, que se estendeu até 2002. Maria Celestina cursou Assistência Social e é licenciada em Direito pela Universidade Agostinho Neto. Trabalha como consultora jurídica de instituições bancárias e é membro da União de Escritores Angolanos, sendo uma escritora principalmente dedicada à literatura para crianças.

FOTOS: V ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL NA UFRJ

ESCRITOR INDÍGENA DANIEL MUNDURUKU



Daniel Munduruku é graduado em Filosofia, tem licenciatura em História e Psicologia e é doutorando em Educação na Universidade de São Paulo.
É autor conhecido nacional e internacionalmente. Vários de seus livros receberam prêmios no Brasil e no exterior.
Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República.
Diretor-presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual - INBRAPI. Pesquisador do CNPq

FOTOS: MESTRANDOS DA USP NO V ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL DA UFRJ





FOTOS: V ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL NA UFRJ

PEDRO BANDEIRA



Escritor, jornalista, publicitário, teatrólogo, Pedro Bandeira de Luna Filho nasceu em Santos em 1942 e mudou-se para a capital paulista, onde passou a escrever tendo como público alvo os adolescentes.

terça-feira, 15 de julho de 2008

SEMINÁRIO: LANCELOTE E LAMPIÃO



Por Juliana Pádua

O seminário apresentado em 4 de junho de 2008 por Cristiano, Edna e Juliana, alunos devidamente matriculados no Programa de Mestrado de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, traçava um percurso sobre o imaginário das novelas de cavalaria a partir dos textos clássicos do Ciclo Arthuriano, Literatura de Cordel, a obra Dom Quixote, o conto Pierre Ménarde e o exemplar de Literatura Infanto-Juvenil Lancelote e Lampião.
No primeiro momento, foram tecidas considerações a respeito do contexto sócio-histórico e das especificidades das Novelas de Cavalaria, apontando seus ciclos e o esteriótipo do cavaleiro medieval.
Após uma análise temática e estrutural, com base nas tramas de Rei Arthur e da Távola Redonda, explorou-se uma versão cinematográfica de Lancelote, o primeiro cavaleiro (1995).
Posteriormente, arguiu-se sobre a Literatura de Cordel, ressaltando suas características e o principal representante do imaginário cavaleiresco: Lampião.
Os textos teóricos de Nelly Novaes serviram de suporte para traçar uma trajetória entre esses dois tipos de produção literária.
Também, relacionou-se os escritos de cordel com outras linguagens, uma vez que foram mostrados trechos da minissérie Lampião e Maria Bonita (1982) e Auto da Compadecida (2000). Nessa observou a paródia do esteriótipo do canguaceiro, denominado, no filme, como Severino.
Em seguida, um dos integrantes do grupo comentou sobre o livro Dom Quixote, de Cervantes, atentando-se para o caráter sátirico em torno das Novelas de Cavalaria, uma vez que o protagonista tem o seu esteriótipo de cavaleiro todo subvertido.
Tal exemplar foi comparado com o conto Pierre de Ménarde, de Borges, o qual nota-se o processo de transcontextualização, tendo em vista que, mesmo havendo passagens idênticas ao do escritor espanhol, o texto escrito pelo argentino é superior ao de Cervantes, já que o leitores são outros, pertecem a outros contextos, logo possuem mais repertório para interagir e co-produzir os sentidos da obra.
Utilizou-se, igualmente, de fragmentos de uma versão fílmica de Dom Quixote (1992).
A obra Lancelote e Lampião, de Fernando Vilela, foi apresenta de três formas, sendo duas em forma de animação e uma terceira a partir da leitura do próprio livro.
Foram analisadas questões ligadas às ilustrações, temática, estrutura e diálogo com as Novelas de Cavalaria e Literatura de Cordel.
Por fim, discutiu-se sobre o imaginário das Novelas de Cavalaria, observando as transformações decorrentes do tempo, do contexto e da intencionalidade do autor.

RESENHA: POSIÇÃO DO NARRADOR NO ROMANCE CONTEMPORÂNEO : NOTAS DE LITERATURA I

ADORNO, Theodor W. Posição do Narrador no Romance Contemporâneo
Trad.: Jorge de Almeida. In: Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades/ Editora 34, 2003. p. 55-63.


No ensaio Posição do narrador no romance contemporâneo, Adorno discute os limites do romancista e sua obra, observando que o romance deveria se concentrar naquilo que não é possível dar conta por meio do relato.
Só que, em contraste com a pintura, diz, a emancipação do romance em relação ao objeto foi limitada pela linguagem, já que essa ainda o constrange à ficção do relato.
Por isso, ressalta a grandeza de James Joyce que foi coerente ao vincular a rebelião do romance contra o realismo a uma revolta contra a linguagem discursiva.
Assim, nota-se que o narrador que apenas descreve, delimitando o seu papel e do leitor em lugares fixos, não pertence a contemporaneidade, pois a plasticidade (domínio do objeto) torna a obra distante do real.
O “inenarrável”, reconhecido somente na esfera psicológica, garante a verossimilhança, porque o relato apresenta só a representação (fachada, engodo).
Então, somente apenas a própria alienação, muitas vezes fornecida pelo fluxo de consciência, é que proporciona a essência, o “real” desvinculado da pretensão de narrar.
O romance tradicional enfoca o “convencer”, pois o narrador tentar envolver o leitor de modo que ele acredite no seu “contar de acontecimentos”.
Já, no contemporâneo, são nas entrelinhas, na ironia, na construção do texto, pelo entrecruzar do enunciado e da enunciação que se nota a veracidade dos fatos, muitas vezes, manipulado pelo narrador como nos romances românticos (idealização).
Enfim, observa-se, o papel do leitor ativo que participa da construção do sentido ao duvidar do que está sendo narrado.

RESENHA: SEIS PROPOSTAS PARA O NOVO MILÊNIO: LIÇÕES AMERICANAS

CALVINO, Italo. Seis Propostas para o Próximo Milênio: Lições Americanas.
Trad.: Ivo Cardoso. São Paulo: Companhia das letras, 1990.


Em Seis Propostas para o Próximo Milênio, Calvino reúne cinco conferências através das quais propunha a perenidade de determinados valores literários para o próximo milênio, listadas pelo autor na seguinte ordem: leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade e consistência. Contudo, o autor faleceu antes de escrever a última conferência.

A leveza, na concepção de Calvino, está relacionada a elementos diversos que permeiam textos literários, capazes de fazer com que o leitor vivencie esta sensação. O autor faz considerações sobre a construção textual sinalizando como sendo esses elementos a corrente filosófica, o ponto de vista, as ferramentas lingüísticas peculiares, a definição da idéia e a precisão na linguagem, visando estimular, em especial, a percepção.

A leveza se manifesta no texto de Calvino através de metáforas que transmitem essa sugestão verbal. Assim, faz referências a autores diversos, como Cavalcanti e Ovídio, em busca de exemplos que façam com que o leitor imagine o quão necessário é a experiência de reunir tais instrumentos numa combinação capaz de alcançar a volatilidade da leveza, descrevendo-a como algo mais leve que uma nuvem, que uma pulverulência, uma espécie de campo de impulsos magnéticos (p. 27). Calvino ressalta ainda que para vivenciar a leveza é necessário conhecer a experiência do peso, saber o seu valor.

Cita três acepções diferentes para definir a leveza: a primeira seria um despojamento da linguagem que pudesse permitir aos significados uma consistência pouco densa. A segunda se relaciona com a narração de um raciocínio atravessado por itens que assegurem a abstração e, por fim, a formação de figuras visuais leves.

A Rapidez, tema da segunda conferência, questiona a duração, a conveniência em poupar o leitor de detalhes determinados em favor do ritmo, da lógica na narrativa. Calvino vê a rapidez como o nó de uma rede de correlações invisíveis (p. 47), a ferramenta essencial para a continuidade da narrativa, fazendo com que o leitor transite num campo de forças que envolve um liame verbal (que pode ser uma palavra que dê idéia de continuidade) e um liame narrativo (elemento que sustenta a narrativa numa relação lógica de causa e efeito).

Existe aqui uma preocupação com a estrutura e o estilo a fim de alcançar força sugestiva, além da busca constante pela melhor maneira de trabalhar a relatividade do tempo, ora dilatado, ora contraído, ora linear, ora descontínuo. Convém analisar a relação entre velocidade física e velocidade mental em que o leitor imagina a estória.

A terceira conferência discute a Exatidão, que, como descreve o autor, possui três pontos de atenção: (1) a boa definição de um projeto de obra, (2) a formação de idéias visuais nítidas e (3) uma linguagem precisa, capaz de traduzir detalhes do imaginário. A exatidão seria a qualidade de empregar a linguagem a fim de aproximar-se das coisas de modo a transparecer o conteúdo que as coisas transmitem sem o recurso das palavras.

A Visibilidade está relacionada à processos imaginativos, à qualidade de expressar imagens, uma vez que, para Calvino, a imagem antecede o texto no processo criativo devido ao seu caráter polissêmico. Cabe ao escritor ordenar tais significados de modo a deixar translúcida a sua intenção e as possibilidades diversas de leituras que o texto carrega consigo. Trata-se de lançar um olhar sobre a relação entre a análise direta do mundo, o universo ilusório e o mundo simbólico transmitido pela cultura e o curso abstração - condensação - interiorização de uma experiência sensível.

A Multiplicidade, tema da última conferência, é apresentada como uma sugestão de observar o romance enquanto suporte enciclopédico, um hiper-romance no qual o conhecimento pode ser abordado como numa rede que enlaça fatos, saberes e sistemas reciprocamente condicionantes, fazendo do texto multíplice o espaço de diálogo entre vozes dissidentes, sujeitos particulares e visões de mundo divergentes num processo constante de reconfiguração, no qual o conhecimento deve ser pensado de maneira permeável e expansiva.

FOTOS: CONFRATERNIZAÇÃO - DISCIPLINA DA MARA - PÓS







SEMINÁRIO: ZIRALDO

Por Juliana Matheus Pires

Ziraldo – Breve Biografia

Ziraldo Alves Pinto nasceu em Caratinga, no interior de Minas Gerais, em 24 de outubro de 1932. Seu nome único vem da combinação do nome de sua mãe Zizinha com o nome de seu pai, Geraldo.

Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949, foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino).

Em 1950, voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais em Belo Horizonte, em 1957.

No ano seguinte, casou-se com D. Vilma, com quem tem três filhos, Daniela, Fabrizia e Antônio, e seis netos.
Sua paixão em desenhar surgiu quando ainda era muito garoto. Em entrevista ao programa Itajubá em Foco, Ziraldo afirma que com cinco ou seis anos já se considerava especial por desenhar. Desenhava em todo lugar. Outra paixão que surgiu na infância foi a leitura.
Ainda com seis anos, ganhou um gibi de um jornaleiro na rua e diz que, ao abrir o gibi entendeu tudo, pode adivinhar seu destino. Após isso, seu pai passou a comprar muitos gibis e a incentivar o talento do menino. Ziraldo publicou, ainda nessa idade, seu primeiro desenho no jornal A Folha de Minas Gerais.
Sua carreira começou com colaborações mensais para a revista Era uma Vez. Trabalhou em grandes revistas e jornais como O cruzeiro, Jornal do Brasil, Folha de Minas, etc.
Nos anos 60, começou a ficar famoso com o lançamento da revista em quadrinhos A Turma do Pererê.

Durante a Ditadura Militar, fundou com outros humoristas O Pasquim - um jornal não-conformista. Seus quadrinhos para adultos, especialmente The Supermãe e Mineirinho - o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.

Tornou-se escritor infantil aos 47 anos, com a publicação de Flicts. Em entrevista, Ziraldo confessa que se sentia muito inseguro com as palavras. Disse que ele sabia dizer se um desenho estava bom, mas não sabia dizer o mesmo de um texto. Ele afirma ainda ter caprichado muito nas palavras nesse seu primeiro livro. Ficou lisonjeado quando o poeta Carlos Drummond de Andrade disse que Flicts era um poema exato:
“Puxa, eu fiquei muito metido quando ele, o grande poeta Carlos Drummond de Andrade, disse isso "
A partir de 1979, Ziraldo passou a se dedicar quase que exclusivamente à literatura infantil. Em 1980, lançou O menino maluquinho, seu maior sucesso, que lhe rendeu muitos prêmios e foi um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos no Brasil.
Hoje, Ziraldo afirma que prefere escrever a desenhar. Diz que a literatura infantil que produz é resultado de toda sua vida, do que aprendeu, do que desenhou e do que sofreu.

O Menino Mais Bonito do Mundo

O livro O Menino Mais Bonito do Mundo foi publicado pela primeira vez em 1983 e integra a coleção Mundo Colorido. O poema narra o encantamento de um menino diante da criação da natureza. O menino torna-se adulto e no desfecho, ficamos sabendo que o menino mais bonito do mundo é Adão.
O autor utiliza uma linguagem simples, mas muito mágica. Ziraldo diz em uma entrevista concedida para o programa Itajubá em Foco, que assim como diz Millôr Fernandes, ele escreve para o seu leitor mais inteligente, mesmo quando está escrevendo para criança. Afirma não fazer concessão. Utiliza-se de linguagem simples, frases com clareza, limpidez e ordem direta, mas que se tiver uma imagem de difícil compreensão ele não a retira, deixa lá e sabe que a criança vai acabar por entender.
Nessa mesma entrevista, Ziraldo diz que o que vem primeiro em seu processo de criação é sempre o texto. Diz que primeiro escreve e só depois passa a se preocupar com as ilustrações.
Diferente da maioria das obras de Ziraldo, esse livro não é ilustrado por ele. Conta com ilustrações especiais em óleo de Sami Mattar e desenhos de uma menina de apenas nove anos, Apoena Horta G.Medina.
A maneira como essas ilustrações conversam com o texto é bastante interessante.
Luis Camargo propõe a subordinação da imagem frente à matriz verbal, amparadando-se em estudos semânticos e estilísticos. Realiza assim a transposição das figuras de linguagem a uma proposta de retórica visual.

A relação entre texto e a ilustração que o acompanha será, para Luís Camargo, denominada de coerência intersemiótica que se dá em um jogo entre significados denotativos e conotativos, em três diferentes graus: convergência, desvio ou contradição entre palavra e imagem.
Adotando essa classificação, o texto e a ilustração de O menino Mais Bonito do Mundo apresentam grande convergência. As paisagens narradas no texto são quase que minuciosamente retratadas nas ilustrações de Mattar e nos desenhos de Apoena, dentro dos limites, considerando as diferenças entre as linguagens verbal e visual.
Outras características da ilustração de O Menino Mais Bonito do Mundo são as diferenças e semelhanças entre os desenhos da menina Apoena e as telas de Mattar.
Na primeira parte do livro, o texto narra as primeiras impressões de um menino diante da criação dos elementos da natureza.

O autor retrata o maravilhamento desse menino ao ver todas as coisas pela primeira vez. A ilustração dessa parte do poema é feita pelos desenhos da menina. São desenhos de uma criança de dez anos, de grande qualidade artística, mas com traços infantis.
Quando no texto, o menino vira adulto, as ilustrações passam a ser as telas do artista gráfico Sami Mattar. As paisagens se repetem, porém agora, com a maturidade de um adulto e as qualidades de um artista plástico.


Além do Rio – linhas gerais

A obra Além do Rio foi publicada pela primeira vez em 1987, também como parte integrante da série Mundo Colorido da Editora Melhoramentos.
Escrito e totalmente ilustrado por Ziraldo, o livro faz uma viagem da nascente do rio Amazonas até chegar ao mar.
A relação entre o texto escrito e as ilustrações é tão forte que chega a ser de dependência. É como se os elementos visuais e textuais não pudessem ser lidos separadamente. O texto aponta o tempo todo para a imagem ilustrada, fazendo, inclusive, uso de pronomes demonstrativos: “Esta é uma cadeia de montanhas […]” “Aos pés destas montanhas”, etc.
Da mesma forma, as imagens não podem ser compreendidas sem o texto. São figuras geométricas, bastante coloridas, que tomam forma e significado em contato com o texto.


Bibliografia

ZIRALDO, (Alves Pinto). O menino mais bonito do mundo. Ilustração complementar de Sami Mattar e Apoena Horta G. Medina. São Paulo: Melhoramentos, 1983.

ZIRALDO, (Alves Pinto). Além do Rio. São Paulo: Melhoramentos, 1987

CAMARGO, Luís. Ilustração do livro infantil. Belo Horizonte: Lê,. 1995.